Por: CEPROL

Hoje é um dia dedicado à reflexão sobre o papel das comunicadoras e o combate à desinformação. Isso nos faz lembrar jornalistas, publicitários, influenciadores…
Mas hoje, queremos lembrar que ser professora é comunicar todos os dias.
A sala de aula é um espaço vivo de troca, onde a comunicação vai muito além do conteúdo didático. É uma ponte entre ideias, culturas e gerações.
Neste 5 de maio, celebramos essas comunicadoras especiais que não usam microfones, mas cujos ensinamentos ecoam por décadas na memória de seus alunos.
Professoras não apenas falam, mas escutam, interpretam, e, acima de tudo, ensinam a comunicar-se com o mundo com responsabilidade.
Essa é talvez sua maior lição: que a verdadeira comunicação é sempre um diálogo comprometido com a verdade e nunca de mentiras e desinformação.
Notícias falsas não surgem apenas por ignorância. Muitas vezes, são construídas intencionalmente para distorcer a realidade, alimentar discursos de ódio e desacreditar pilares fundamentais da sociedade, como a ciência, a democracia, as instituições e os direitos humanos.
Por trás das fake news há projetos organizados que se beneficiam do caos e da desinformação. Eles exploram o medo, a indignação e o senso de urgência do público para construir narrativas paralelas, polarizar opiniões e minar o debate público.
Ao mesmo tempo, a descredibilização dos profissionais da comunicação (jornalistas, divulgadores científicos, educadores) que se dedicam a apurar fatos e informar com responsabilidade e ética, abre espaço para a proliferação da desinformação, já que a população perde referências confiáveis e passa a consumir conteúdos não verificados.
Para conter essa maré, é fundamental investir na educação midiática desde cedo. As escolas têm o papel de formar leitores críticos, jovens capazes de analisar conteúdos, verificar fontes e desenvolver pensamento reflexivo.
Criado em: 05/05/2025 16:25