Por: CEPROL

Congresso Nacional: Uma Máquina de Ataque aos Direitos do Povo em Nome dos Ricos
O Congresso Nacional, comandado pela coalizão de centro e direita, com figuras como o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) à frente da Câmara, transformou-se num comitê de defesa dos privilégios dos super ricos, enquanto esmaga os direitos da classe trabalhadora.
Esses parlamentares, que se dizem "moderados" ou "pró-mercado", na prática agem como capatazes do grande capital: incentivam o congelamento do salário mínimo, aprovam medidas que encarecem a energia elétrica, desmontam os serviços públicos e sabotam qualquer avanço social.
Sua prioridade não é o povo que os colocou no Congresso, mas sim garantir os lucros de banqueiros, empresários e o próprio bolso, empacando pautas urgentes como o fim da escala 6x1 e acelerando projetos que só servem para concentrar ainda mais riqueza.
Enquanto fingem debater "responsabilidade fiscal", aprovam bilhões em emendas parlamentares para comprar aliados e se perpetuar no poder. Essa é a verdadeira face do centrão e da direita no Congresso: não representam o Brasil, representam os interesses de quem já tem demais.
Enquanto se discute cortes em programas sociais, saúde, educação e congelamento do salário mínimo por 6 anos (como defendido por Hugo Motta), os super ricos seguem com isenções bilionárias e lucros recordes.
Ao derrubar o decreto do Presidente Lula que aumentava a alíquota de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de casas de apostas, bancos e fintechs, os deputados optaram por proteger os interesses daqueles que lucram com o vício, os juros e a especulação.
O GT da Reforma Administrativa, em discussão no Congresso, é mais um golpe contra a população. Se aprovada, a PEC 32 significará o fim dos serviços essenciais como saúde e educação, transformando direitos em mercadoria para quem pode pagar, além de colocar o trabalho dos servidores à mercê de interesses partidários.
As PECs 66 e 38, também propostas que avançam no Congresso, são um ataque direto aos direitos previdenciários dos servidores públicos, aumentando o tempo e a alíquota de contribuição. O objetivo é claro: sacrificar o futuro dos trabalhadores para garantir mais lucros aos grandes capitalistas.
O preço da energia elétrica aumentará para o povo brasileiro (enquanto empresas do setor lucram bilhões), por decisão deste Congresso, que não quer investir em energia eólica, fonte limpa, barata e sustentável.
Ao mesmo tempo, eles aprovam mais verba para o fundo partidário, mais deputados, ampliando um Congresso que já é inflado, caro e que não representa os interesses dos brasileiros.
Quem elege o Congresso é o povo, mas esse Congresso não representa o povo. Representa os interesses de uma minoria que quer arrochar ainda mais os trabalhadores para engordar seus lucros. Precisamos denunciar essa agenda de retrocessos e mobilizar a sociedade contra esse projeto de destruição dos direitos sociais.
A luta é pela democracia real, onde a prioridade seja o povo e não os ricos!
Criado em: 07/07/2025 11:45